Publicado em: 13/05/2021 06:44 - Da redação ASCOM
Na última quarta-feira (12) foi realizada a panfletagem e apresentação da Campanha Faça Bonito nas repartições dos serviços municipais: Hospital Municipal, UBS Vila Rita Reis, UBS São Francisco e CRAS Erasmo Marcelino Veloso de Carvalho, com o intuito de fortalecer a campanha, sensibilizar a população sobre o tema, e para que denunciem, caso tenham conhecimento de alguma situação de Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes. A ação foi realizada pela equipe de referência do CREAS e Conselho Tutelar.
A campanha vem ganhando destaque esse ano com os esforços do prefeito Kedson Lima para aumentar os cuidados com os públicos-alvo. Diante disso, a prefeitura trabalha ações para esclarecer a população sobre a participação no enfrentamento à violência sexual praticada contra a criança e o adolescente, visando garantir que esta parcela da população possa se desenvolver, de maneira segura e livre de abuso e exploração sexual. Durante este período de distanciamento social, em decorrência da pandemia do Novo Coronavírus, as ações da campanha foram reformuladas, ocorrendo de maneira virtual, utilizando-se de redes sociais, site, envio de material impresso e divulgação em aplicativos de mensagens e no rádio.
Violência sexual
A prática de violência sexual contra crianças e adolescentes engloba uma série de fatores sociais como relações de gênero, classe social, condições econômicas e até mesmo raça ou etnia, sendo dividida em abuso e exploração sexual. O abuso sexual é geralmente praticado por uma pessoa com quem a criança ou adolescente possui uma relação de confiança, e que participa do seu convívio. Já a exploração sexual é a utilização de crianças e adolescentes para fins sexuais mediada por lucro, objetos de valor ou outros elementos de troca.
18 de maio
No próximo dia 18 é o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, a data foi escolhida porque em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória (ES), um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Caso Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas oito anos de idade, que teve todos os seus direitos humanos violados, foi raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta daquela cidade. O crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje está impune.